Do site da FAO:
(…) dois terços da população mundial vivem em condições de escassez severa de água, pelo menos durante uma parte do ano.
Isso tem um impacto particularmente grave sobre as pessoas que dependem da agricultura que, em alguns casos – especialmente os mais pobres – podem não ter outra alternativa senão emigrar em busca de melhores meios de subsistência. (…)
O estresse hídrico refere-se, em geral, a situações em que a demanda não é atendida devido a uma combinação de problemas de acesso e diminuição da disponibilidade e/ou qualidade da água.
Isso tende a aumentar como resultado de altas temperaturas, a crescente demanda dos setores agrícola, energético e industrial e pode refletir em maiores extremos nas chuvas ou vulnerabilidade às inundações, além de condições mais frequentes de seca. A infraestrutura inadequada pode agravar os déficits na quantidade e qualidade da água.
Embora alguns estudos mostrem uma correlação entre o estresse hídrico e uma maior emigração, a interação causal ainda não é claramente compreendida, como argumenta o relatório.
(…)
O conceito de migrantes ambientais está despertando cada vez mais a atenção, e são necessários mais dados para entender e antecipar essas tendências em tempo hábil.
Leia o relatório “Estresse hídrico e migração humana” (em inglês) →